quarta-feira, 10 de junho de 2015

0 A trágica história da Kimberly do programa Arnold

Em 1978, a série "Arnold" (nome americano: Diff'rent Strokes) estreava na NBC. A série foi produzida de 1978 a 1986, sendo um sitcom inovador e polêmico por abordar diferenças raciais e culturais com muito humor. 
Trata-se da história de um viúvo milionário, Phillip Drummond (Conrad Bain), morador de uma cobertura na ilha de Manhattan em Nova York, que adota dois jovens garotos negros, Willis (Todd Bridges) e Arnold (Gary Coleman), filhos de sua governanta. Antes de morrer, a mãe dos garotos pede ao seu patrão para que cuide de seus filhos. Atendendo a seu último pedido, o milionário adota os garotos que se tornam irmãos de Kimberly Drummond, jovem filha legítima de Phillip e interpretada por Dana Plato.
O show se tornou um grande sucesso. Entretanto, Dana Plato nunca passou de uma personagem coadjuvante, mas declarou ter ganhado mais de 100 mil dólares por episódio (contudo, algumas fontes informativas insinuaram que o valor verdadeiro era de 22 mil dólares por episódio).

Plato permaneceu na série até 1984, quando engravidou de seu namorado, o roqueiro Lanny Lambert, com quem já morava desde 1983. Neste mesmo ano que deixou a série ela se casou com Lambert.
Os produtores não acharam que a gravidez se adaptaria beneficamente à imagem da personagem Kimberly Drummond, por isso Plato foi dispensada da série. Conquanto, rumores sobre o uso de drogas e outros "problemas no set" pairaram sobre sua demissão. No entanto, os produtores continuaram a afirmar que o corte da personagem de Plato tinha única e exclusivamente a ver com a gravidez da atriz.

 Na verdade, depois disso, Plato fez diversas aparições na última temporada da série, que foi transmitida pela ABC, incluindo um episódio em que Kimberly sofre de bulimia.
Plato tentou estabelecer-se como atriz, mas encontrou muitas dificuldades. Depois que seu filho nasceu, ela fez um implante de silicone nos seios e posou para a Playboy em 1989, mas a sua carreira, ainda assim, não decolou. Ela, então, começou a fazer filmes de baixo orçamento como "Bikini Beach Race" e "Lethal Cowboy".
Em 1992, Plato era uma das primeiras celebridades a estrelar num videogame. O jogo, "Night Trap", ficou mundialmente conhecido por críticos e atraiu muita controvérsia sobre a cena em que ela morre vestida de camisola, cena esta, considerada cômica por sua inverossimilhança. Apesar de tudo, hoje o jogo é visto como um pioneiro na categoria, e por causa deste sucesso nos jogos de vídeo game, a carreira de Plato tomou outro rumo, voltando ela a ser um sucesso.
Em 1994, Plato foi submetida a uma nova cirurgia plástica nos seios na esperança de que surgissem mais papéis em filmes mais significantes. Ela também tinha várias tatuagens em seu corpo, incluindo uma pomba em seu ombro esquerdo, uma fadinha alada e uma estrela acima da virilha e flores nos pés. 
Rumo ao fim de sua carreira, Plato escolheu papéis eróticos. Ela apareceu parcialmente nua em "Prime Suspect" (1988) e em "Compelling Evidence" (1995), mas o mais infame deles foi feito em 1998, intitulado "Different Strokes: The Story of Jack and Jill... and Jill". Neste filme de conteúdo pornográfico e que não tem relação nenhuma com a série "Minha Família É uma Bagunça", Plato faz uma lésbica, mas este não fora considerado um hardcore pornography. Depois disso, Plato apareceria em apenas mais um filme.

Existe um filme chamado Behind the Camera: The Unauthorized Story of Different Strokes, feito tempos depois do fim da série que conta toda a história dos bastidores. Além de alguns outros documentários do canal de biografias da tv paga, Biography Channel.
Em 7 de maio de 1999, Dana Plato participou do programa de rádio The Howard Stern Show, onde disse a Howard Stern e a Robin Quivers que estava comprometida com Robert Menchaca e que ele era o empresário de sua carreira. Ela foi bem franca sobre sua situação, discutindo sobre seus problemas financeiros e seu passado problemático com a lei. Ela admitiu ter começado uma reabilitação para dependentes químicos, mas declarou que estava sóbria há mais de 10 anos, e que não estava mais usando drogas com exceção dos analgésicos receitados pelo médico para o desconforto da dor proveniente de uma extração dos terceiros molares. O discurso dela era rápido e muitas das pessoas que ligavam ao programa mostraram-se extremamente severas e implacáveis em suas críticas, dizendo que ela era completamente responsável pelo o que lhe acontecera, mesmo perante seu empenho em mudar. Houve um ouvinte muito hostil que a provocou no ar propondo-lhe um exame antidoping. Apesar destas críticas furiosas, houve pessoas que a confortaram, como dois ouvintes que ligaram em sua defesa, homenagearam-na e ofereceram-lhe apoio incondicional. Plato ficou profundamente tocada por esta compaixão inesperada em meio ao ataque contra ela, e chorou enquanto agradecia.

Ambos os apresentadores, Stern e Quivers, deixaram claro que momentos tocantes como aquele eram raros em seu programa, e ao mesmo tempo, apreciaram toda aquela situação espontânea e surpreendente (como o esperado os apresentadores saíram daquela situação com muito humor e delicadeza, desfazendo-se, assim, a tensão). Stern mais tarde mencionou a agenda de Dana, confirmando sua presença num concerto, The Expo of the Extreme, em Chicago duas semanas depois da tal entrevista. Mas, infelizmente, ela não pode comparecer ao local como planejado.

De forma geral, ela pode se divertir durante a entrevista, mesmo com os ataques, os quais ela suportara firmemente, e deixou a impressão de que ela aguardava com muito interesse a possibilidade de voltar a atuar num futuro próximo.
No dia seguinte, Plato e Menchaca estavam retornando à Califórnia, esperando que a carreira dela reascendesse. Antes, o casal parou na casa da mãe de Menchaca em Moore, Oklahoma (coincidentemente, o lugar de nascimento de um dos coadjuvantes de Minha Família é uma Bagunça, Danny Cooksey) no dia das mães, cinco dias depois uma faixa daquela região, de Moore à área metropolitana de Oklahoma City, foi devastada por dois tornados. Na impossibilidade de seguirem viagem, o casal permanece em Moore. Quando tudo estava aparentemente bem, Plato tomou uma overdose de Vanadom e Vicodin em seu trailer do lado de fora da casa de sua sogra. Sua morte aos 34 anos foi considerada suicídio devido a grande quantidade de pílulas ingeridas.
De qualquer forma, tanto Gary Coleman quanto Todd Bridges, que continuaram seus amigos depois da série, disseram não acreditar que ela tivesse alguma intenção de suicidar-se. Existem alguns websites que especulam a autenticidade dos fatos ligados a sua morte divulgados pelos peritos. Muitos acreditam veementemente que ela não se matou, e mais, que Menchaca pode estar envolvido em sua morte.
A avó paterna de Tyler Lambert, filho de Dana Plato, chegou a comentar que suspeitava dos interesses de Menchaca em relação à Dana, e que ela percebeu que Menchaca havia tirado fotos de Plato em estado letárgico, evidentemente, provocados pelo uso ilícito de Vicodin (um potente opiáceo semi-sintético derivado de codeína e tebaína; um narcótico oralmente activo com propriedades analgésicas e antitússicas). Ainda em 2008, Tyler, filho de Plato, venceu um processo jurídico contra Menchaca, provando que ele não a socorrera devidamente no instante de pré-morte. Envolvido ou não, Menchaca é, no mínimo, possuidor de hábitos um tanto quanto mórbidos, e sobre isso ele não nega tê-la fotografado, não obstante, justificou seu ato, dizendo que a fotografara por achar que ela apenas estava roncando, e que não percebera seu estado letárgico, comatoso.
Foi nesta época da morte de Dana que houve a confusão sobre sua verdadeira idade, pois autoridades de Oklahoma presumiram através das informações de sua carteira de motorista do Estado da Flórida, que ela tinha nascido em 1 de novembro de 1963, portanto, ela estaria com 35 anos, mas a mídia sempre divulgou 7 de novembro de 1964 como data de seu nascimento. Plato declarou ter 34 anos ao dar sua última entrevista a Stern e Quivers.
Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas no Oceano Pacífico.
Em 6 de maio de 2010, o filho de Dana Plato, Tyler Lambert cometeu suícidio em Tulsa, Oklahoma, quase 11 anos depois do suicídio da mãe e três dias antes do dia das mães. Ele tinha 25 anos e morreu, por causa de um tiro de espingarda na cabeça. Sua avó, Joni Richardson, declarou que Tyler estava experimentando drogas e álcool por volta da hora de sua morte, além de nunca ter conseguido superar a morte prematura da mãe.

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